Folha de Teixeira

Morre Arnaldo dos Santos: Teixeira perde um dos nomes que ajudaram a escrever sua história

Silêncio, comoção e saudade marcaram o adeus a Arnaldo dos Santos, falecido no dia 14 de julho, aos 102 anos. A tarde do dia seguinte foi de lágrimas no Cemitério Jardim da Saudade, onde familiares e amigos se reuniram para prestar a última homenagem a um dos pioneiros da cidade de Teixeira de Freitas.

Nascido em 02 de julho de 1923 e residente desde 1927, quando chegou ainda menino com apenas 3 anos, Arnaldo acompanhou — e ajudou a construir — cada passo da transformação do povoado em cidade. Sua história é um testemunho silencioso do tempo, da luta e da esperança de um povo.

Foi um dos grandes proprietários de terra da época, tendo sido dono de áreas que hoje compõem o coração da cidade. Ao lado da esposa Antônia Maria, com quem construiu uma grande família, Arnaldo teve 18 filhos, além de dezenas de netos, bisnetos e tataranetos — uma árvore que simboliza a força de suas raízes.

“Traculina”, como era conhecido, fez parte de uma geração de homens que, com coragem, abriram caminho onde antes havia só mata. Contribuiu ao lado de outros nomes históricos, como Hermenegildo Félix e Júlio José de Oliveira, para moldar os alicerces da cidade.

A partida de Arnaldo representa mais que uma perda familiar. É a despedida de uma era, de um tempo em que tudo era feito com as próprias mãos, movido pela fé e pelo amor à terra.

Teixeira de Freitas chora hoje a ausência de um de seus fundadores, mas celebra eternamente sua história.

Por Redação

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